Pai é pai https://goo.gl/rBASxM
DEUS É PAI
Há um sentido nesta expressão que não percebi durante muitos anos:
DEUS experimentou a paternidade do mesmo jeito que você e eu, paizão!
Surpreso? Ou não captou a mensagem? Vamos ver: Como você e eu, pai, ELE gerou um filho no ventre de uma mulher. (Mt 3:17).
Como você, eu e Abraão, ELE teve aquela sensação que a gente não sabe explicar mas tem quando olha um menino, vê alguma coisa de nós reproduzida nele, e sabe que ele saiu de nós. ELE deve ter sentido o que Abraão sentia quando olhava para Isaque: a gente sorri por dentro e pensa: “aí, garoto! Você é meu filho! Fui eu que te gerei!” (Hebreus 1:5). É paizão! ELE, Abraão, você e eu sabemos que não tem como explicar essa sensação!
Como você e eu, ELE deve ter se emocionado com as imagens do desenvolvimento daquele corpinho na barriguinha da sua mamãe. Mais ainda porque ELE via ao vivo e a cores o que acontecia lá dentro. (Hebreus 1:5)
Mas que você e eu, paizão, ELE se preocupou tanto com a educação escolar do FILHO que não o enviou à escola pública nem à escola da igreja. O garoto estudou em casa. (Tem pai que faz isso – a mídia já veiculou alguns casos.)
Esqueci de falar: o garoto só pensava em ser missionário – ELE concordou com isso, meio relutante. Mas que fazer? Era a coisa certa! Pai que é pai respeita a vocação do filho, não é. Que nem você e eu, paizão.
Quando o SEU FILHO concluiíu o preparo para a Missão, ELE providenciou uma cerimônia pública de formatura. Assistiu a tudo “meio que escondido no fundo do salão”. Ao final não SE conteve – deu quase que um grito de alegria, dizendo: “GENTE! ESSE É O MEU FILHO…” (Mt 3:17). A gente que é pai compreende, não é paizão? Todo pai é “pai coruja”.
ELE passou por um trauma que não desejo ao meu pior inimigo: seu FILHO foi assassinado barbaramente no campo missionário. Trinta e três anos… Um jovem. ELE podia, mas não quis interferir. Uma questão de escolha… Pior que teve de assistir e documentar a cena. Nem gosto de falar desse drama…
Mas, mesmo sendo quem é, ELE não conseguiu Se segurar… Quando o Filho deu o último suspiro, ELE explodiu de dor e indignação: escureceu o sol; fez a terra tremer; deixou todo mundo apavorado… Mas respeitou a decisão do FILHO. ELE havia concordado antes com aquela ideia louca de missão…
Paizão! Como a gente iria fazer se pudesse, ELE enxuga as lágrimas e parte para a ação: tira o Seu Filho da sepultura e, sendo Médico, faz uma ressuscitação (cardiopulmonar, talvez); elimina todas as marcas dos ferimentos (menos três); veste seu Filho com a roupa mais bonita que se possa imaginar e, sem dar satisfação a nenhuma autoridade do governo local, leva o SEU garoto de volta para casa. Só você, pai, que perdeu um filho tragicamente, pode imaginar a alegria DELE.
Chegando em casa, como o Filho não desistiu do campo missionário – e era a coisa certa a fazer – esse PAI fez o que você e eu, paizão, faríamos se pudéssemos: providenciou tudo – deu ao Seu Filho todos os recursos logísticos e operacionais para a realização do sonho dele; concluir a Missão.
E tem mais! SEU orgulho de PAI falou mais alto: indignado com a vergonha internacional a que Seu Filho foi exposto pelos governantes naquele campo missionário, resolveu mostrar quem manda: conseguiu para o jovem títulos de cidadão honorário em praticamente todos os países do mundo, para que diante do SEU FILHO todo mundo se dobre em respeito. Fez exatamente o que a gente faria, paizão, se pudesse: manipulou a mídia internacional de tal forma que deu ao SEU GAROTO uma visibilidade ACIMA DE TODO NOME, NOS CÉUS E NA TERRA. (Filipenses 2:9-11).
E ELE está certo! Filho é Filho, não é paizão? A gente iria fazer a mesma coisa pelo nosso garoto, se pudesse. PAI é PAI! Todo pai é meio coruja mesmo… Até ELE!