DÍZIMO

Gostaria de saber porque os PREGADORES que são praticantes da cobrança do tal DÍZIMO não se manifestam e tanto nos sites e tanto nas suas igrejas, não dão de novo pregações de esclarecimentos sobre o DÍZIMO e sua pratica, sendo que baseado na PALAVRA DE DEUS, são tantas as dúvidas colocadas por OVELHAS, e até mesmo muitos PREGADORES que não concordam e não são partidários desta pratica. Seria muito mais honroso por parte destes darem um novo ESTUDO BÍBLICO tanto a nós OVELHAS, quanto aos participantes destes sites que lotam suas caixas de perguntas sobre este tema e não vem nenhum dos ditos PREGADORES se posicionarem com respostas concretas baseadas na PALAVRA DE DEUS no NOVO TESTAMENTO, deixando de lado o VELHO TESTAMENTO onde já se sabe que era correta a sua pratica. Desde já agradeço se surgir um ou vários PREGADORES que usam esta pratica. Meu email. [email protected]

16 pensou em “DÍZIMO

  1. Dízimos foram re-estabelecidos por uma subserviente da religião político-econômica de Roma.
    Não fazem parte das práticas dos verdadeiros convertidos aO Criador pelo sangue dO Salvador e a submersão nO Espírito Santo.
    Pregadores não querem ter que trabalhar para sustento e ainda pregar o evangelho, ou viver do evangelho como O Salvador ensina detalhadamente em Lucas 10:1-19.
    Pessoas ajudadas pelas doações quando pregavam o evangelho recebiam essa ajuda por estarem fora de suas terras. Ponto!

    Pregadores do dízimo na Graça aprendem a repetir dogmas e tradições, exatamente como os do tempo dO Salvador na terra.
    Eles ultrapassam o que está escrito e erram.

    • O primeiro ponto importante é que em Deuteronômio 14, vemos que Deus não recebeu “dinheiro” no lugar do “dízimo”. Quando o dizimista morasse longe do local para a entrega do dízimo, ele deveria vender o “dízimo”, isto é, trocá-lo por dinheiro, por ser mais fácil de transportar. Quando chegasse ao local indicado, o dizimista deveria comprar tudo o que a sua alma desejasse e ali comesse na presença de Deus.

      Quem quer alcançar justificação ou merecimento pelo cumprimento de alguma obra da lei estará sempre debaixo de maldição. Conheci uma pessoa que se disse dizimista e que no mês em que não dizimou, teve vários de seus bens queimados durante uma tempestade. Por que isso aconteceu? Porque ele realmente estava debaixo da maldição da lei.

      “Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.” (Gálatas 3:10)

      Isso acontece porque a pessoa descreu do sacrifício de Cristo, que ocorreu justamente para nos libertar da maldição da lei (Gálatas 3:13).

      O dízimo não surgiu com a lei (ele é anterior), mas a maneira de dizimar foi estabelecida na lei (Levítico 27:30 Deuteronômio 26:12), assim como o circuncidar (Levítico 12:3).

      Por isso, ele é considerado uma obra da lei, como o próprio Senhor Jesus falou, e Ele é maior do que você e do que eu para o questionarmos! Jesus viveu no período da lei e a cumpriu. Ao falar sobre o dízimo em Mateus 23:23, Ele estava considerando isso. Havia grande quantidade de dinheiro em circulação e muito comércio, mas o dinheiro em nenhum momento apareceu como objeto do dízimo!

      Mesmo assim, o período da nova aliança mudou tudo. Nova aliança e Novo Testamento são duas coisas diferentes. O Novo Testamento começou ainda no período da lei. A nova aliança, apenas após a morte e ressurreição do Cristo.

      Paulo, da Tribo de Benjamim (Fp 3:5), jamais em suas cartas solicitou da igreja o pagamento de dízimos, mas apenas os advertiu a colaborarem de boa mente com a obra de Deus, que naquele instante era ajudar os irmãos mais carentes em Jerusalém (1 Coríntios 16).

      O levita que antes deveria apenas receber ajuda, agora aparece perante a igreja vendendo tudo o que tem e compartilhando com os demais e também recebendo dos demais (Atos 4:36-37)! Esse modelo de igreja acabou cedo.

      Se a lei deve ser observada, então nenhum gentio poderia solicitar ou receber, nem mesmo involuntariamente, dízimos de qualquer um, pois a lei diz que apenas os sacerdotes escolhidos dentre a tribo de Levi o poderiam! Por que a lei não é cumprida totalmente?

      Hoje se queres dar algo verdadeiramente a Deus, então deves o dar aos pequeninos (Mateus 25:40), a quem realmente precisa. Deves socorrer o necessitado, lembrando-se sempre do que o Espírito de Deus nos ensinou por meio de sua Palavra:

      “Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem, e não segundo o que não tem. Mas, não digo isto para que os outros tenham alívio, e vós opressão, Mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade; Como está escrito: O que muito colheu não teve demais; e o que pouco, não teve de menos.” (2 Coríntios 8:12-15)

      Como pode ver, a regra dos 10% não se harmoniza com a ordenança acima, dirigida à igreja!

      Dízimo no período da nova aliança é uma invenção católica. Procura saber mais sobre isso.

      Dízimo? Nem mesmo em Israel!

      Se você e os irmãos se reúnem em um local, com certeza surgirão despesas, tais como aluguel, limpeza, energia, água, IPTU. Em nenhum momento eu disse para não colabore. Segundo os critérios definidos para o povo da nova aliança!

      Se quiser, poderá ter acesso ao estudo que preparei sobre o assunto. Acesse o estudo “O dízimo, segundo a Bíblia Sagrada”, disponível em Evangeslimo.blog.br

  2. A verdade é que o povo tá lendo bíblia e aprendendo que o dízimo evangélico não tem o menor embasamento bíblico. Pegam o dízimo da lei de moisés que era somente alimentos (leviticos 27:30-32) e agora querem em dinheiro… mas aonde o dízimo virou dinheiro??? No novo testamento é que não foi, onde sequer vemos mandamento por parte de Cristo ou dos Seus apóstolos para que cristãos dizimem em dinheiro…

    E outra… o dízimo era mandamento somente aos israelitas (judeus)… jamais vemos na bíblia um seguidor de Cristo pagando o dízimo…

    Graças a Deus o povo tá lendo bíblia e caindo na real contra essa invencionice evangélica chamada dízimo…

    • A verdade é que falta até conhecimento histórico para que pessoas afirmem que ensinar a dar dízimos é uma invencionice evangélica.

      O cidadão que achou na Bíblia uma forma de pagar as contas da “religião” a qual servi (que não religa coisa alguma) era conhecido como Cipriano na metade do século 3. O cidadão era oriundo de família idólatra e muito abastado.

      Servia ao líder dos romanos e não é necessário explicar mais nada…

  3. boa noite meu irmão, paz e graça da parte do rei, soberano e senhor JESUS.
    leia na ordem ou da forma que queira não ira fazer diferença, pois a palavra de DEUS é uma só E NÃO MUDA, elas podem ter sido escritas por mãos humanas mas foram inspiradas por DEUS.

    hebreus 7
    malaquias 3 1-12
    mateus 5 17-20
    hebreu 4.12
    isaias 29.15-16.
    2 pedro 3.16
    OS OUVIDOS SÃO HA BOCA DA ALMA CUIDADO COM VC PODE ESTAR COMENDO.

  4. Leis Mosaicas Referentes ao Dízimo.

    Deus deu a Israel leis referentes ao dízimo para fins específicos, aparentemente envolvendo o uso de dois décimos da sua renda anual, exceto durante os anos sabáticos, quando não se pagava dízimo, visto que não se previa renda. Le 25:1-12
    Todavia, alguns peritos crêem que existia apenas um dízimo. Esses dízimos eram adicionais às primícias que obrigatoriamente se ofereciam a Deus. Exe 23:19; 34:26.
    O primeiro dízimo, que consistia em um décimo dos produtos da terra e das árvores frutíferas, e (evidentemente do aumento) das manadas e dos rebanhos, era levado ao santuário e entregue aos levitas, visto que estes não tinham herança naquela terra, mas eram devotados ao serviço do santuário. Le 27:30-32; Núm 18:21, 24
    Os levitas, por sua vez, davam um décimo do que recebiam ao sacerdócio arônico, para o sustento deste. — Núm 18:25-29.
    Evidentemente, antes de se tirar a décima parte, o cereal era debulhado, e o fruto da videira e da oliveira era convertido em vinho e em azeite. Núm 18:27, 30; Ne 10:37
    Se um israelita preferisse dar dinheiro em vez de produtos, podia fazer isso, estipulando-se neste caso que acrescentasse ao valor um quinto adicional.Le 27:31
    Era diferente, porém, no caso do rebanho e da manada. À medida que os animais iam saindo um a um do curral, através dum portão, o proprietário postava-se com uma vara no portão e marcava todo décimo como dízimo, sem examinar ou selecionar. — Le 27:32, 33.
    Parece que havia um dízimo adicional, um segundo décimo, reservado cada ano para outras finalidades, sem ser em apoio direto ao sacerdócio levítico, embora os levitas se beneficiassem dele. Normalmente era usado e usufruído em grande parte pela família israelita quando ela comparecia às festividades nacionais. Nos casos em que a distância até Jerusalém era grande demais para o transporte prático deste dízimo, o produto era convertido em dinheiro e este, por sua vez, era usado em Jerusalém para o sustento e o deleite dos membros da família durante o santo congresso realizado ali. (De 12:4-7, 11, 17, 18; 14:22-27) Daí, no fim de cada terceiro e de cada sexto ano do ciclo sabático de sete anos, este dízimo, em vez de ser usado para custear as despesas nas assembléias nacionais, era destinado aos levitas, aos residentes forasteiros, às viúvas e aos meninos órfãos de pai na comunidade local.  De 14:28, 29; 26:12.
    Essas leis do dízimo que recaíam sobre Israel não eram excessivas. Nem deve ser despercebido que Deus prometeu prosperar Israel por abrir “as comportas dos céus”, se suas leis do dízimo fossem obedecidas. Mal 3:10; De 28:1, 2, 11-14
    Quando o povo se tornava negligente quanto a dar o dízimo, o sacerdócio sofria, porque os sacerdotes e os levitas se viam obrigados a gastar seu tempo em serviço secular, e, conseqüentemente, negligenciavam seus serviços ministeriais. (Ne 13:10) Tal infidelidade tendia a produzir um declínio na adoração verdadeira. Lamentavelmente, quando as dez tribos sucumbiram à adoração do bezerro, elas usaram o dízimo para apoiar essa religião falsa. (Am 4:4, 5
    Por outro lado, quando Israel era fiel a Deus e estava sob o governo de administradores justos, o dízimo para os levitas era restabelecido, e, fiel à promessa de Deus não havia escassez. 2Cr 31:4-12; Ne 10:37, 38; 12:44; 13:11-13.
    Sob a Lei não existia pena estipulada para ser aplicada à pessoa que deixasse de pagar o dízimo. Deus colocou todos sob forte obrigação moral de dar o dízimo; no fim do ciclo de três anos de pagamento de dízimos, exigia-se deles confessar perante Ele que os dízimos haviam sido pagos integralmente. De 26:12-15
    Qualquer coisa retida incorretamente era considerada algo roubado de Deus. — Mal 3:7-9.
    Já no primeiro século EC, os líderes religiosos judeus, especialmente entre os escribas e os fariseus, faziam do pagamento de dízimos e de outras obras exteriores uma ostentação santimoniosa, em forma de adoração, mas o coração deles estava muito longe de Deus. Mt 15:1-9
    Jesus repreendeu-os por sua atitude egoísta, hipócrita, chamando atenção para a meticulosidade deles em dar o décimo até mesmo da “hortelã, e do endro e do cominho” — algo que estavam sob a obrigação de fazer — contudo, ao mesmo tempo, desconsideravam “os assuntos mais importantes da Lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fidelidade”(Mt 23:23; Lu 11:42) Como ilustração, Jesus contrastou o fariseu que jactanciosamente se considerava autojusto, devido às suas próprias obras de jejuar e de dar o dízimo, com o cobrador de impostos que, embora considerado insignificante pelo fariseu, humilhou-se, confessou seus pecados a Deus e implorou a misericórdia divina. Lu 18:9-14.
    Cristãos Não Sujeitos a Pagar Dízimos. Em nenhuma ocasião se ordenou aos cristãos do primeiro século pagar dízimos. O objetivo primário do arranjo de dízimos, sob a Lei, era sustentar o templo e o sacerdócio de Israel; conseqüentemente, a obrigação de pagar dízimos cessaria quando aquele pacto da Lei mosaica chegasse ao fim, por estar cumprido, por meio da morte de Cristo . Ef 2:15; Col 2:13, 14
    É verdade que os sacerdotes levitas continuaram a servir no templo em Jerusalém até que este foi destruído em 70 EC, mas os cristãos, a partir de 33 EC, tornaram-se parte de um novo sacerdócio espiritual que não era sustentado por dízimos. — Ro 6:14; He 7:12; 1Pe 2:9.
    Como cristãos, foram incentivados a dar apoio ao ministério cristão, tanto por sua própria atividade ministerial como por contribuições materiais. Em vez de darem quantias fixas, especificadas, para custear as despesas congregacionais, deviam contribuir “segundo o que a pessoa tem”, dando “conforme tem resolvido no seu coração, não de modo ressentido, nem sob compulsão, pois Deus ama o dador animado”. (2Co 8:12; 9:7) Foram incentivados a seguir o princípio: “Os anciãos, que presidem de modo excelente, sejam contados dignos de dupla honra, especialmente os que trabalham arduamente no falar e no ensinar. Porque a escritura diz: ‘Não deves açaimar o touro quando debulha o grão’; também: ‘O trabalhador é digno do seu salário.’” (1Ti 5:17, 18
    Contudo, o apóstolo Paulo deu exemplo, procurando não acarretar à congregação uma carga financeira indevida.  At 18:3; 1Te 2:9.

  5. Dar até o último centavo
    “PODEM me chamar de pedinchão. Eu não tenho vergonha disso; é para Jesus que peço.” Essas palavras reveladoras de um pastor protestante destacam a controvérsia que envolve o financiamento da religião. Parece que a religião organizada não consegue sobreviver sem grandes somas de dinheiro. Há salários a pagar, igrejas a construir e manter, além de campanhas de evangelização a ser financiadas. Como conseguir os fundos necessários?
    Para muitas igrejas, a resposta é o dízimo. “O dízimo é a maneira de Deus financiar seu Reino na Terra”, afirma o evangélico Norman Robertson. “É Seu sistema econômico que permite que o Evangelho seja pregado.” Sem se constranger de relembrar seus seguidores da responsabilidade de contribuir, ele declara enfaticamente: ‘Dar o dízimo não é algo que se faz porque se tem condições. É um ato de obediência. Deixar de dar o dízimo é uma clara violação dos mandamentos de Deus. É apropriação indébita.
    Você provavelmente concorda que contribuir deve fazer parte da adoração cristã. Apesar disso, sente-se constrangido, até ofendido pelas insistentes solicitações de dinheiro? O teólogo brasileiro Inácio Strieder acusa as igrejas de recorrer ao dízimo para “resolver seus problemas institucionais” e diz que tais práticas são ‘ilegítimas, abusivas e uma aberração teológica’. Por causa disso, ‘desempregados, viúvas, favelados e pessoas sem consciência crítica se sentem desamparados por Deus e na obrigação de dar aos “pastores”, de forma descontrolada, o que lhes falta à mesa’.
    Talvez se pergunte: ‘As igrejas que cobram o dízimo estão aplicando corretamente o que a Bíblia diz? Ou algumas religiões poderiam estar usando o temor a Deus para tosquiar o rebanho? Será que Deus realmente espera que ‘demos até o último centavo’, como alguns diriam?

  6. Prezado Cesar e queridos colaboradores deste site:

    Já percebi que as coisas se animam quando este assunto vem à baila aqui no site. Claro! O sangue ferve quando vemos “ladrões e salteadores” travestidos de pastores, apóstolos, bispos, etc., usando de maneira blasfema o nome de JESUS para locupletarem-se às custas das necessidades espirituais e mesmo das impossibilidades materiais das pessoas. Eu não gostaria de estar na pele destes líderes quando o SENHOR lhes declarar: “NÃO VOS CONHEÇO! APARTAI-VOS DE MIM”.

    Claro! Naquele dia eles como sempre serão muito inteligentes na argumentação, como o fazem hoje; e dirão: “SENHOR, SENHOR, NÃO PROFETIZAMOS NÓS EM TEU NOME? E EM TEU NOME NÃO EXPULSAMOS DEMÔNIOS? E EM TEU NOME NÃO FIZEMOS MUITAS MARAVILHAS?” (Mateus 7:22).

    Perdoem-me a “crueldade”, irmãos; mas parece que estou vendo o jeito astuto e cativante desse pessoal ao fazerem estas perguntas ao SENHOR. Só que não vai funcionar. É a hora da verdade. “É tempo de destruir os que destroem a terra” (Apoc 11:18). Como disse, não gostaria de estar na pele deles. Uma boa amostra do que acontecerá é a atitude de JESUS quando expulsou os comerciantes do templo. Falamos muito do amor de Cristo, mas não devemos esquecer a SUA indignação pelo sofrimento e perda de milhões de seres humanos enganados pelos falsos líderes. Não devemos esquecer “A IRA DO CORDEIRO”.

    Tenho, apenas, uma observação a fazer sobre os comentários agora postados. Será que não estamos atirando no alvo errado? O problema está com o sistema dos dízimos ou com o uso desonesto que estão fazendo desse sistema? Considerem os comentários do Paulo Calado. Acho que ele transcreveu de alguma outra fonte. Mas não vem ao caso. Seu conteúdo merece nossa cuidadosa consideração

    A minha sugestão é que separemos duas coisas em nossa discussão:

    1a Questão: A IGREJA OU INSTITUIÇÃO PARA ONDE ENCAMINHO MINHAS DOAÇÕES É DEVIDAMENTE ORGANIZADA? POSSUI SISTEMA FINANCEIRO TRANSPARENTE E DEMOCRÁTICO, QUE PERMITA CONTROLE CONTÁBIL EFETIVO DA APLICAÇÃO DOS FUNDOS ARRECADADOS? APRESENTAM NORMAS CLARAS E PRÉ-ESTABELECIDAS PARA A APLICAÇÃO DESTES FUNDOS? Se não, tanto faz dízimo como qualquer outro tipo de donativo. O risco de malversação dos fundos será grande.

    2a Questão: O DÍZIMO É UM SISTEMA BÍBLICO? PODE ou DEVE SER UTILIZADO NAS COMUNIDADES CRISTÃS HODIERNAS?

    Vejam, queridos: são duas questões distintas. Não condenemos igrejas nem pessoas pelo simples fato de utilizarem um sistema que teve origem na mente do próprio Deus. Apresentar a desonestidade das falsas igrejas para condenar um sistema, é o mesmo que apresentar o mau exemplo de professos cristãos para condenar o cristianismo. E se uma igreja não merece nossa confiança, a gente não dá o dízimo e dá o que?Substitui o dízimo pelo que?

    Nada contra discutir a validade ou não do dízimo para os cristãos. “Das discussões nascem as luzes”. Mas primeiro não teríamos de resolver a questão da confiabilidade da igreja de que fazemos parte?

    Estou aberto para sugestões. Felicidades para todos.

    Theophilo
    E-mail: [email protected]
    ========================================================================

  7. Cesar, há algum tempo respondi questão semelhante à sua neste site. Segue, mais abaixo, uma cópia. Desejo que de alguma forma lhe seja útil.
    ————————————————————————————————————————————————————-

    Não dizimar por causa da desonestidade dos responsáveis pelo recebimento e aplicação dos dízimos:

    Há um exemplo interessante na história bíblica: os dois sacerdotes filhos do sacerdote maior que era Eli. (I Samuel 2:12):

    “Os filhos de Eli eram maus; não conheciam o Senhor…” (Verso 17) “Era muito grande a iniquidade desses moços aos olhos de Deus, porque atraíam o desprezo sobre as ofertas feitas ao Senhor”.

    “Atraíam o desprezo sobre” – pense nestas palavras. Não é exatamente isto que os falsos pastores e estão fazendo hoje? Somente quem não quer ver não percebe que indivíduos sem escrúpulos tem fundado e ampliado sistemas religiosos cujo único objetivo é enriquecê-los às custas da simplicidade e ignorância de milhões de pessoas. Esses pretensos pregadores jamais enfatizam pontos essenciais do Evangelho, como a necessidade de contrição, arrependimento, renúncia, desprendimento em favor do próximo etc. Eles apenas “vendem” bênçãos materiais, ensinando descaradamente que dízimos e ofertas são uma forma de você ter direitos sobre Deus. Exibem na mídia os depoimentos daqueles que dizem ter alcançado estas bênçãos, mas não revelam que a grande e esmagadora maioria dos que recorrem a eles encontram-se profundamente decepcionados com Deus e com o Evangelho, porque nada alcançaram. Assim, esses modernos filhos de Eli “atraem o desprezo” sobre qualquer sistema de manutenção financeira instituído por igrejas e comunidades sérias e responsáveis.

    Meu amigo, aqui vem a primeira coisa que gostaria que você considerasse: algumas respostas à sua consulta aparentemente condenaram o dízimo, quando na verdade estavam condenando O USO que os falsos evangélicos fazem dele. Pense bem! Não é isto? Quem de nós condena o sistema de manutenção da ordem nacional através de impostos? Ele está certo. Sem ele, não tem como manter-se um município, um estado ou a própria nação. O que nos desmotiva e escandaliza é a desonestidade e ganancia de muitos dos nossos líderes. Assim acontece com o dízimo, as ofertas ou qualquer outro sistema de manutenção de uma entidade religiosa. Não vamos condenar o sistema simplesmente pelo mau uso que se faz dele. Certo?

    Em vez de devolver o dízimo para uma liderança eclesiástica comprovadamente corrupta, ou, no mínimo, altamente suspeita, sem qualquer transparência ou fiscalização, muitos preferem administrá-lo pessoalmente, seja canalizando-o para obras de caridade, empregando-o na compra de material evangelístico, subsidiando homens e mulheres vocacionados para o ministério etc. Eu mesmo já fiz isto durante um certo tempo, quando ainda jovem. Uma coisa é ter dúvidas e, na dúvida, cumprir a obrigação para com Deus e deixar que os líderes se acertem com Ele, caso não estejam procedendo de boa-fé. Outra coisa é você ter certeza de que há roubo, exploração, não direcionamento dos valores para os devidos fins, e, mesmo assim, entregar cegamente o que “é do Senhor” na mão de “ladrões e salteadores”. Para que Deus nos deu inteligência?

    Vou concluir estas considerações iniciais sobre o assunto, dando-lhe uma boa notícia: EXISTEM COMUNIDADES CRISTÃS SÉRIAS E BEM ORGANIZADAS – CONHECI PESSOALMENTE ALGUMAS DELAS. Deixe-me citá-las:
    Em São Paulo, capital, fui prestar um serviço em uma igreja Batista de porte médio e observei no painel de anúncios da mesma um balancete financeiro mensal; dele constava todas as entradas (dízimos e ofertas alçadas), todas as despesas, inclusive salário e ajudas de custo para o pastor… Tudo devidamente documentado por números de recibos, notas fiscais e outros comprovantes. O autor do balancete era o tesoureiro, eleito democraticamente pela própria comunidade, para um determinado período de tempo, ao fim do qual teria de prestar contas e entregar os saldos para o próximo tesoureiro.

    Na cidade de Registro, SP, também a serviço em uma igreja Presbiteriana, percebi a seriedade deste pessoal na aplicação dos recursos procedentes dos seus membros: estavam realizando melhoramentos na construção da sua sede, incluindo – e isto me impressionou – uma sala espaçosa para assistência às crianças de rua.

    Em Iguape, SP, uma igreja de não mais que 200 membros, tinha ao lado um posto de assistência médica gratuita para qualquer pessoa carente da cidade. Como não dispunha de médicos entre seus próprios membros, aquele pessoal pagava médicos particulares. Duas vezes por semana, atendiam qualquer pessoa necessitada, sem distinção política, religiosa nem étnica.

    Conheço uma denominação cujas igrejas de cada região enviam delegados a uma assembléia que elege um grupo de administradores para determinado período de tempo. Estes administradores constituem um órgão devidamente registrado como pessoa jurídica, cuja finalidade é cuidar dos projetos das igrejas que os elegeram. Os pastores são pagos por esse órgão administrativo, o que permite que pastores de igrejas grandes e de poder aquisitivo maior, ganhem a mesma coisa que pastores de cidadezinhas do interior. Os salários e ajudas de custo são iguais para todos os pastores aqui no Brasil. Conheci muitos pastores aposentados desta denominação, todos curtindo dignamente a sua aposentadoria, mas nenhum deles rico – a maioria tinha casa própria modesta e um automóvel simples (nem sempre zero Km). Todos que conheci irradiavam espiritualidade e amor cristão.

    Querido irmão, meu objetivo aqui não foi discutir se o dízimo é o melhor sistema financeiro para a manutenção dos empreendimentos do Senhor. Não! Meu objetivo foi pedir a sua atenção para um fato importante: OS EMPREENDIMENTOS DO SENHOR REQUEREM NOSSA CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA SISTEMÁTICA, E A ENORME PROLIFERAÇÃO DE “LADRÕES E SALTEADORES” NO MEIO QUE SE DIZ EVANGÉLICO, NÃO PRECISA NOS LEVAR A DESISTIR DE SERMOS COOPERADORES DE DEUS. Muitos utilizam esta lamentável circunstância para justificarem a sua mesquinhez e avareza em não contribuir. ORE SINCERAMENTE A JESUS E PROCURE A MANEIRA E O LUGAR CERTO PARA EXERCITAR A SUA FIDELIDADE NESTE ASPECTO DA VIDA CRISTÃ. LEMBRE: “PORQUE TODO AQUELE QUE PEDE, RECEBE. QUEM BUSCA, ACHA”. (Mateus 5:8).

    Theophilo
    E-mail: [email protected]
    ——————————————————————-

  8. O amigo Theophio esclareceu alguns pontos, isso é muito bom.
    Mais o ponto em questão é se o DÍzImo deve ou não deve se cobrado?

    Será que Deus exige mesmo que pague o dízimo? Talvez se surpreenda de saber o que a Bíblia diz sobre isso.

    O DÍZIMO E A LEI DE MOISÉS

    O dízimo era parte dum código de leis dadas por Deus, mediante Moisés, à antiga nação de Israel. A lei exigia que doze tribos de Israel sustentassem uma 13 a tribo, a dos levitas sacerdotais, que não tinham herança de terras. Isto habilitava os levitas a concentrar-se nas necessidades espirituais daquela nação. (Números 18:21-24) Sendo um povo agrícola, não se exigia que os israelitas pagassem o dízimo em dinheiro vivo. Antes, o dízimo deveria provir dos produtos do solo, e do aumento do gado. Visto que era dos produtos que se tirava o dízimo, caso o israelita desejasse pagá-lo em dinheiro, então ele tinha de pagar 20 por cento a mais do que o valor dos produtos. — Levítico 27:30-33.

    MUDOU A LEI

    Alguns anos depois da ressurreição de Jesus, não-judeus incircuncisos foram convertidos ao cristianismo. “É necessário circuncidá-los e adverti-los que observem a lei de Moisés”, contenderam alguns cristãos judaicos. (Atos 15:5) Outros não concordaram. Assim, os apóstolos de Jesus e outros cristãos experientes se reuniram em Jerusalém para discutir essa questão. Queriam discernir a vontade de Deus. Será que Ele exigia que os seguidores de Cristo seguissem a lei de Moisés, que incluía o dízimo? Relataram-se experiências que mostravam uma mudança no modo de Deus lidar com os não-judeus, e isto foi comprovado pela própria Palavra profética de Deus. (Atos 15:6-21) O que decidiram?

    A reunião chegou a uma conclusão unânime. Não se devia sobrecarregar os cristãos com a lei de Moisés. Havia, porém, algumas “coisas necessárias” que tinham de ser obedecidas. Era o dízimo uma delas? A decisão inspirada reza: “Pareceu bem ao espírito santo e a nós mesmos não vos acrescentar nenhum fardo adicional, exceto as seguintes coisas necessárias: de persistirdes em abster-vos de coisas sacrificadas a ídolos, e de sangue, e de coisas estranguladas, e de fornicação.” (Atos 15:25, 28, 29) É interessante que a lei de Deus sobre o dízimo não foi alistada entre as “coisas necessárias” para os cristãos.

    Mais tarde, o apóstolo Paulo explicou que o pacto da lei de Deus com Israel tinha sido abolido pela morte de Jesus. “[Deus] apagou o documento manuscrito”, disse ele, ‘e Ele o tirou do caminho.

    Isto não significa que os cristãos não disponham de nenhuma lei. Antes, houve uma mudança de lei, que agora envolve “a lei do Cristo”. — Gálatas 6:2; Hebreus 7:12.

    O apóstolo Paulo vivia em harmonia com esta mudança de lei. Embora trabalhasse arduamente na formação de uma congregação após outra, jamais pediu ser pago, sob a forma de dízimos. Antes, dispunha-se a cobrir suas próprias despesas por trabalhar como fabricante de tendas, por tempo parcial. (Atos 18:3, 4) Com toda a honestidade, podia dizer: “Estas mãos têm cuidado das minhas necessidades, bem como das daqueles que estavam comigo.” — Atos 20:34.
    Que orientações, então, possuem os cristãos quanto à questão de contribuir? Quanto deveria contribuir?

    O MODO CRISTÃO DE CONTRIBUI
    Jesus Cristo foi o homem mais generoso que já pisou nesta Terra. Seu exemplo inspira muitos a agir generosamente. “Praticai o dar”, disse ele,“ e dar-vos-ão. Derramarão em vosso regaço uma medida excelente, recalcada, sacudida e trasbordante. Pois, com a medida com que medis, medirão a vós em troca”. (Lucas 6:38) Fazem-se restrições aqui? Não. Encoraja-se os cristãos a dar generosamente, o que pode ser até mais do que uma décima parte caso possam fazê-lo. — Lucas 18:22; Atos 20:35.
    Por outro lado, o cristão talvez se veja subitamente confrontado com alguma despesa urgente, talvez devido a um acidente ou uma doença. Dar um décimo de seu salário, nestas circunstâncias, talvez privasse os membros de sua família das necessidades da vida. Isso seria anticristão. — Mateus 15:5-9; 1 Timóteo 5:8.
    A contribuição do cristão é voluntária. Leva em conta que cada pessoa tem circunstâncias diferentes na vida. “Se houver primeiro a prontidão”, a Bíblia diz, “é especialmente aceitável segundo o que a pessoa tem, não segundo o que a pessoa não tem”. — 2 Coríntios 8:12.
    Quanto, então, deve dar? Essa é uma questão que somente o leitor pode resolver por si mesmo. A profundeza de seu próprio apreço de coração por Deus — e não alguma fórmula predeterminada de dízimo — indicará o que contribuirá. Como insta a Bíblia: “Faça cada um conforme tem resolvido no seu coração, não de modo ressentido, nem sob compulsão, pois Deus ama o dador animado.” (2 Coríntios 9:7) O dízimo era uma provisão do pacto da Lei mosaica para sustentar o templo e o sacerdócio de Israel. Para os cristãos, atualmente, não é uma ordem, nem é necessário.

  9. Um comentário que escrevi a certo tempo atrás a um irmão, o qual transcrevo:

    ==========================================================================

    O dízimo é uma instituição que antecede ao povo levita, portanto, mesmo que não viesse a existir os levitas, continuaria sendo um princípio existente nas Escrituras. Da mesma forma que o sábado, que já é demonstrado sendo guardado antes mesmo da entrega das tábuas a Moisés!

    A Aliança com os israelitas apenas formalizou os mandamentos a serem guardados e organizou o povo de Israel. Deus era quem governaria aquele povo, por isto deu as suas leis, como todo Rei dá suas leis a seu reino e organiza a forma como o povo cumprirá cada lei!

    Deus não criou o dízimo ali entre os levitas, o que Deus fez foi dar ordem de destinar o dízimo diretamente aos levitas e a parte das ofertas ao santuário! Isto porque não havia ali um Melquisedeque para exercer tal função! Portanto, o próprio Cristo, se encarregou desta função, usando a Moisés como SEU porta-voz. E colocou Arão e seus filhos como administradores dos recursos do templo.

    O que Deus fez portanto não foi instituir, mas formalizar e organizar leis que existiam desde a época de Abraão!

    A questão é que Deus cuida de detalhar seus preceitos, estatutos e leis nos eventos que envolvem o Povo de Israel e seu contexto, mas poderia muito bem ter feito isto, usando os eventos e o contexto de Abraão, pai de Israel:

    “Porquanto Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos, e as minhas leis.” (Gênesis 26:5)

    Deus deixou a SUA Palavra com claros objetivos, ensinar, dar o exemplo e levar os que leem a repetirem.

    A exemplo do sábado, onde Deus deu o exemplo descansando, do batismo onde Deus deu o exemplo se batizando, do jejum, onde Deus deu o exemplo jejuando, da oração, onde Deus deu o exemplo orando.

    Deus não ordena que se apedreje aqueles que se recusam a batizar, assim como não ordena apedrejar aqueles que não jejuam, não devolvem o dízimo ou deixam de orar!

    Princípios morais didáticos como a oração, o jejum e o dízimo, e que possuem relação íntima com a comunhão e o livre arbítrio, Deus não nos exige na base da força punitiva da lei. Porém devido a necessidade do dízimo como uma forma existencial do cerimonialismo através do sacerdócio levita, o dízimo foi colocado de forma escrita junto às demais leis como uma responsabilidade!

    O não matarás, não furtarás, não adulterarás e demais mandamentos, também foram colocados em lei escrita por se tratar de, no contexto israelita, uma questão principalmente de sobrevivência (e não apenas uma questão de obrigação ou responsabilidade para com Deus)! Não fossem estes mandamentos, entre aquele povo mal e de dura cerviz, fatalmente se destruiriam uns aos outros, ou cometeriam tal maldade contra Deus que se repetiria os eventos aos pés do monte quando Deus destruiu grande parte daquele povo! (Deste modo dar os mandamentos ao povo de Deus era também uma medida protetiva àquele povo)

    E um bom descanso no sábado é um dos fatores que contribui grandemente para manter esta harmonia, entre os irmãos, a família e a relação do povo com Deus!

    Da mesma forma o dízimo, o jejum e a oração são artefatos ensinados pelo próprio Deus para nos ajudar a engrandecer espiritualmente, sobretudo na confiança em Deus.

    Cada ensinamento praticado por Abraão e seus descendentes, visam ajudar a humanidade nesta relação com Deus.

    Deus instituiu o dízimo como uma forma de financiar a pregação do evangelho! O dízimo sempre foi para a pregação do evangelho!

    Nos tempos de Abraão, quem tratava de levar às nações o conhecimento do Deus único era Melquisedeque, por má sorte haviam apenas Abraão e alguns de seus parentes que criam no Deus verdadeiro!

    Com o desenvolvimento do povo de Israel e dos propósitos de Deus, ELE agora chama os Levitas para assumirem o sacerdócio, a fim de ensinar à própria nação de israel e os descendentes que haveriam de vir, sobre o Deus verdadeiro, na figura de Cristo, o cordeiro que viria para tirar o pecado do mundo!

    Todos os símbolos do santuário representavam a Cristo em alguma característica de seu ministério!

    O Dízimo servia justamente para a pregação deste evangelhos à todo povo israelita e aos estrangeiros que se achegavam para abraçar a aliança! Os levitas não pregavam o evangelho fora das portas de israel, mas, através de israel, pregavam às demais nações sobre a existência de um Deus verdadeiro e poderoso! Por causa disto não necessitavam de dinheiro na forma de moedas ou outras coisas que simbolizassem valores! O dinheiro israelita, produtos do campo, e demais mantimentos existentes entre o povo de israel eram mais que suficiente para manter aquele ministério.

    Eram milhares de israelitas trabalhando no templo e nada lhes faltavam!

    O sacerdócio levita passou, querido irmão, mas não a pregação do evangelho! E hoje, assim como na época de Abraão, precisamos pregar o evangelho às outras nações e para isto precisamos financiar a obra!

    E o meio instituído por Deus não foi viver de favores entre os ímpios, nem de sua caridade! Cristo colocou sobre cada Cristão, assim como colocara sobre o próprio Abraão a responsabilidade de contribuir para com a causa da pregação do evangelho!

    Significa querido irmão que o dízimo é também uma questão missionária!

    Um missionário, querido irmão, precisa deixar tudo que tem para trás e assim como os apóstolos de Cristo sair a pregar o evangelho a outros povos. Não é da vontade de Deus que os missionários façam isto sem a ajuda dos irmãos, tendo que, como Paulo no início de seus trabalhos, ter que financiar a pregação do evangelho fazendo trabalhos manuais (construindo tendas) em paralelo.

    É fácil, querido irmão, para nós, deixarmos tudo a cargo dos missionários! Que estes preguem o evangelho por nós, ao mesmo tempo em que também trabalham para sustentar esta pregação!

    Pregar o evangelho também é um trabalho, árduo e nobre! Porém Deus ordenou que não se cobrasse para pregar o evangelho! E a ordem de Deus é para que aqueles que pregam o evangelho, vivam do evangelho! Mas como?

    Deus proveio apenas uma solução, querido irmão, e não outra, a instituição dos dízimos e das ofertas!

    Quando Cristo ordenou que os Apóstolos saíssem sem dinheiro no bolso, a pregar o evangelho, vivendo então daquilo que lhes entregavam, não estava ordenando a estes, viverem da caridade dos ímpios! Pelo contrário, os discípulos pregaram, conforme ordem de Cristo aos irmãos judeus, salvos em Deus!

    Se todos no mundo fossem convertidos ao Deus verdadeiro, não haveria problema algum vivermos da caridade de tais povos, enquanto levamo-lhes a mensagem de Cristo e o dízimo não seria necessário e Deus poderia então destinar os recursos dos dízimos todos para a caridade! Mas não é isto que acontece querido irmão!

    Não podendo viver da caridade dos ímpios, nem podendo cobrar-lhes pela mensagem do evangelho e não tendo como trabalhar enquanto dedicam-se exclusivamente ao trabalho missionário, a única fonte de recurso que lhes servem é o dízimo!

    Vê querido amigo, a questão do dízimo é uma necessidade que sempre foi vital para a pregação do evangelho!!

    Sem dízimos não há sacerdotes, nem missionários!

    Sacerdotes que pregam e ensinam a novos conversos, fortalecendo a comunidade e cuidando do rebanho de Cristo para que não se desvie, e missionários que saem a fazer este trabalho em terras longínquas.

    Veja, o irmão não dá o dízimo! Também não faz um trabalho de pregação local! E fazer um trabalho parcial, não é suficiente para manter as ovelhas conquistadas em um rebanho! Portanto não basta apenas falar de Cristo, é preciso converter, orientar, cuidar e buscar as ovelhas que se perdem!

    O irmão faz isto?

    Se não faz, precisa fazer! E se não pode fazer, tem que financiar alguém para fazer! Aí entra a questão do dízimo!

    Veja como Deus é bondoso e age sempre em Graça para com a humanidade!

    O dízimo pertence a Deus e Deus faz dele o que bem quer! Se Deus decidisse não usar o dízimo para nada, tudo que entregássemos apenas ficaria ali, sem utilidade alguma! O bem que a entrega do dízimo faz, combatendo sobretudo a avareza, já reflete o seu efeito em nós ao nos dispormos a entregar parte do que temos, fielmente, como prova de fé e de confiança de que Deus é o dono de Tudo e nada nos deixará faltar.

    Ainda assim teríamos que pregar o evangelho! Se o irmão acha difícil arrumar trabalho guardando o sábado, imagina ter que arrumar trabalho em cada cidade que passasse, trabalhando apenas meio período a fim de ter recursos para se manter (de forma indigna) e pregar o evangelho!

    O trabalho de locomoção e material de pregação já nos consome a maior parte dos recursos! Trabalhando então, aquele meio salário mal daria para a alimentação!

    Mas Deus em sua sabedoria, resolveu usar o dízimo para resolver este problema! Permitindo a nós colocar o trabalho missionário sobre os ombros, digamos assim, de outra pessoa! Assim todos nós trabalhamos e vivemos dignamente enquanto temos alguém que pregue a todo o mundo, em um trabalho integral e também de forma digna.

    Percebe, querido irmão, que sem o dízimo, nem nós mesmos poderíamos exercer o trabalho sacerdotal ou missionário?

    Teríamos que deixar nossas famílias à míngua, vivendo de bico, nos arrastando de um lado a outro, para cumprir a determinação de Deus em pregar o evangelho a todos os povos! E ainda assim teríamos que voltar em cada cidade para cuidar e orientar as ovelhas que conquistamos, assim como Paulo fazia.

    Paulo produziu tentas em um período de extrema necessidade, quando ainda não haviam igrejas suficientes e que pudessem financiá-lo. Mas paulo não era casado, não tinha filhos, não tinham uma família para cuidar com muitas bocas para alimentar!

    E o plano de Deus para a humanidade etá centrado na família! O dízimo é uma forma de manter o sacerdócio de cuidado local, bem como o trabalho missionário de pregação do evangelho a todos os povos, enquanto se provê dignidade para o pregador e sua família!

    A Bíblia diz:

    Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho. 1 Coríntios 9:14

    Ao passo que diz:

    Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai. Mateus 10:8

    Sendo que os que anunciam o evangelho devem viver do evangelho, ao passo que não podem cobrar daqueles que hão de receber o evangelho…..

    Significa querido irmão, de que terão que contar com recursos daqueles que já receberam o evangelho!

    E institucionalmente, querido irmão, não vejo na Bíblia um outro método adotado por Deus senão o dízimo! Usado tanto na Época de Abraão, Jacó, Levitas e de Jesus!

    Portanto, quando um sacerdote ou missionário SÉRIO vive do evangelho está cumprindo uma ordem do Senhor, e não roubando, porque quem rouba a Deus, segundo a Bíblia é aquele que se recusa a devolver o dízimo a Deus, segundo a parte que lhe é de direito, o qual Deus usa para a pregação do evangelho.

    ==========================================================================

  10. O vídeo postado erra em vários pontos.
    Diz que a prática do dízimo é uma forma de pagamento pelos próprios pecados como se isso pudesse tornar o saldo entre pecado e santidade zerado.

    Não é verdade.

    O que é pregado para forçar (co-agir) o ouvinte a praticar tal doação é que se este não o fizer, será considerado roubador de Deus. E aponta um versículo em Apocalipse (Revelação) que “roubadores” não herdarão o reino dO Criador. Por tanto, conectam o não dar dízimos a condenação eterna.

    • Está se referindo ao vídeo que eu postei? Você não deixa muito claro em seu comentário a que vídeo se refere…

      Mas se for ao meu, eu não disse que o dízimo é uma forma de pagamento pelos próprios pecados… Disse que alguns líderes religiosos afirmam isso. E alguns fieis acreditam neles.

      Mas a tática de amedrontar os fieis com a passagem de Apocalipse também é posta em prática… Há vários meios de se coagir os fieis ao pagamento do dízimo, como eu falei no vídeo…

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *