33 pensou em “Deus e deus

  1. deuses, se refere as entidades (pagãs) que por idolatria se intitulão “senhores de alguma coisa”, sendo que são demônios e somente criaturas de Deus (porem com muito poder), esses “deuses” negam o plano de salvação feito pelo Deus verdadeiro (esse plano é Jesus) (essa é a mentirinha dos que adoram ”deuses”,dizer que aceitam a Jesus, para tornar aceitável as pessoas seu pecado de idolatria) esse detalhe de fingir que aceita parte da mensagem da biblia é obra demoniaca (geralmente ocultista), não existe parcialidades: ou se aceita Jesus e a mensagem da biblia ou se adora ”deuses’.’
    O caminho do Deus verdadeiro se revelou desde o inicio da criação e foi estabelecido com o povo judeu, hoje em dia temos a biblia que é o fruto desta aliança eterna que Deus fez com o povo judeu, toda a biblia (sem contradição nenhuma) fala que só existe um Deus e que esse Deus é ”ciumento” e não admite que tenhamos outros ”deuses” no coração, ele é criador de tudo e mantem tudo, não precisamos de nada alem dele, todo o poder é dele, toda a gloria e honra é dele, o esforço que Deus faz para passar na biblia a mensagem que ele é UNICO não é atoa.
    Fica bem claro na biblia: Que Deus é unico, que toda honra poder e gloria são dele e que toda intercessão só vem dele, o resto é idolatria.
    agora eu pergunto: porque o eterno Deus do universo permitiu ao homem cair nessa idolatria, que é nada mais do que adorar a criatura que se tornou má, ao invés de seu criador que é bom e pleno em poder??? A resposta esta na biblia, a biblia tem resposta para todas as questões, até mesmo pelo Google se pode achar essas respostas, é só procurar.

        • Bom, na verdade a tese não é minha. Quem a desenvolveu foi a pesquisadora Karen Armstrong. Ela é uma ex-freira que se especializou na pesquisa de religiões, em especial das religiões abraâmicas. Essa tese é melhor explicada em seu livro “Uma História de Deus”, em que ela traça todo o passado das três principais religiões monoteístas, desde seu surgimento com os hebreus, até a divisão em seus três principais ramos, o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. No livro ela embasa sua pesquisa com todas as evidências fornecidas pela antropologia e arqueologia. Vou tentar resumi-la aqui, mas mesmo assim, ela vai ficar meio grande, então sente que lá vem história:

          Como você bem deve saber, a Bíblia não foi escrita toda de uma só vez. Diversas partes dela foram escritas em diferentes épocas. Boa parte de seus autores na verdade nem sabiam que estavam redigindo textos que mais tarde seriam juntados e considerados um cânone sagrado. E a ordem em que lemos os livros em uma Bíblia moderna também não é a mesma ordem na qual eles foram escritos. O primeiro capítulo do Gênesis, por exemplo, foi inserido na Torá quando os hebreus voltaram do exílio da Babilônia, cerca de 500 anos depois do início da elaboração da Bíblia.

          Com isso em mente, a autora tenta reconstruir a história de devoção dos hebreus. O ponto de partida é o Enuma Elish, que são várias tábuas de argila contendo o mito da criação do mundo, conforme o entendimento da civilização babilônica. Elas foram encontradas na biblioteca de Assurbanipal, em 1849. Presume-se que foram originalmente redigidas por volta de 1750 AEC. Nessa época, quase todas as religiões da Mesopotâmia eram politeístas, e ainda não havia nenhuma evidência da existência do judaísmo monoteísta.

          A história narrada no Enuma Elish fala da luta do deus Marduk, o principal deus babilônico, contra o caos, na forma do dragão Tiamat. Depois de derrotá-lo, os deuses mesopotâmicos criaram o mundo. Antes disso, o mundo era descrito como sem forma e vazio. Então eles fazem a luz, o firmamento, a terra seca, o Sol, a Lua e, por fim, a humanidade. Parece uma história familiar, não? Mas lembre-se que ela foi escrita mais ou menos uns 700 anos antes de a Bíblia começar a ser escrita e uns 1150 anos antes do mito da criação ser inserido no Gênesis…

          O ponto relevante seguinte é a determinação da crença do povo canaanita. Esse conhecimento também veio de tábuas de argila, dessa vez descobertas na antiga cidade portuária de Ugarit. Essas tábuas foram datadas pelos especialistas como tendo sido escritas por volta de 1200 AEC. Até esse momento o monoteísmo hebraico continua não apresentando nenhuma evidência arqueológica. Os canaanitas também eram politeístas, venerando a vários deuses. Desses deuses, três são relevantes no desenvolvimento da história hebraica posterior: El Elyon, cujo nome significa “deus mais alto”, e era o principal deus dos canaanitas, sendo considerado o pai dos outros deuses; Aserá, a esposa de.El Elyon e Baal, que era deus da tempestade e da agricultura.

          Cerca de 350 anos depois, aparecem os primeiros relatos arqueológicos da narrativa da história dos hebreus. Foi quando os autores chamados pelos pesquisadores de J e E começaram a escrever os textos que mais tarde foram compilados na forma de parte do livro Gênesis. É a partir do capítulo 12 de Genêsis que podemos ver a conexão entre as crenças dos hebreus e dos canaanitas, com a qual J e E provavelmente tinham contato, podendo até mesmo serem originalmente oriundos desse povo.

          Em Genêsis 12, na verão em hebraico da Torá, Abraão diz adorar a El Shaddai, que na verdade é um dos nomes do deus cananita El Elyon. Ele interage com a divindade de maneira bem pessoal, refletindo o comportamento das religiões pagãs daquele tempo. Seu neto Jacó tem esses mesmos tipos de experiência, e graças a elas, decide fazer de El Elyon seu “Elohim”, que era um termo da religião canaanita que significava que Jacó estava fazendo de El Elyon seu deus principal. O único contexto em que esse termo faria sentido seria se Jacó acreditasse que El Elyon é um deus dentre outros e decidisse se comprometer exclusivamente com ele para receber seus favores. Então é provável que as personagens Abraão, Isaac e Jacó fossem politeístas ou pagãos. O que não seria surpresa nenhuma, considerando-se o ambiente religioso do qual eles se originaram. Seus contemporâneos em Canaã e na Babilônia também o eram.

          O monoteísmo teria um impulso inicial após a elaboração do Genêsis, com o livro do Êxodo. Esse livro já foi redigido por autores diferentes de J e E. Os pesquisadores os chamam de “Yahwists”, por sua obsessão com o Deus Yahweh (Javé ou Jeová). Nessa época uma parte dos israelitas provavelmente ainda eram politeístas, como indicam os artefatos arqueológicos israelitas mais antigos já encontrados (de 1000 AEC). Porém, os Yahwists acreditavam que os hebreus deveriam adorar exclusivamente o deus Yahweh, que eles diziam ter sido o responsável por tirar os hebreus da escravidão no Egito. Yahweh Sabaoth era um deus guerreiro, uma divindade bélica, à semelhança do deus grego Ares. Êxodo 15:3 deixa bem claro a especialidade de Yahweh, e isso também explica a natureza bélica e sanguinolenta dessa divindade ao longo da Bíblia.

          Após chegar à terra prometida, o povo hebreu começa a achar que não há mais necessidade de se adorar a uma divindade especializada em guerra. Como eles desejam se assentar e viver do cultivo da terra, faria mais sentido adorar a deuses que ajudassem na fertilidade e na agricultura. Isso explicaria um grande número de israelenses de repente passar a adorar a outros deuses quando da chegada ao monte Sinai, como relata êxodo 32. Essa passagem não faria o menor sentido se a cultura israelita fosse monoteísta como as religiões modernas. Imagine hoje em dia se, depois de conseguir sucesso em uma determinada área, um grande número de cristãos, por exemplo, iriam decidir adorar a outra divindade… Isso só se torna aceitável se virmos Israel como imersa em uma cultura ainda em transição do politeísmo para o monoteísmo. Com o estabelecimento em uma porção de terra, o povo decide voltar a adorar deuses que o ajudarão nessa empreitada, como Baal e Aserá, as antigas divindades canaanitas. Isto enfurece os israelitas que achavam que Israel agora deveria se dedicar exclusivamente a Yahweh, o deus-guerreiro que os libertou da escravidão, deixando os outros deuses de lado. Não por acharem que Yahweh era uma divindade única, mas por acharem que ele era a maior entre todas as outras existentes. Essa é a única interpretação que torna possível entender passagens como “Ó Senhor (Yahweh), quem é como tu entre os deuses?” (Ex 15:11) e “Agora sei que o Senhor (Yahweh) é maior que todos os deuses, porque na coisa em que se ensoberbeceram, os sobrepujou.” (Ex 18:11). À luz do monoteísmo moderno essas passagens não fazem sentido nenhum. Mais uma vez, tente imaginar um cristão moderno afirmando que Deus é maior que Shiva, por exemplo, e o sobrepujou. Não faria sentido nenhum se ele achasse que Deus é a única divindade existente. Porém, se virmos essas frases sob a luz de um politeísmo, onde está tentando se estabelecer o domínio do culto de uma das divindades sobre as outras, ela começa a parecer menos estranha…

          Mais um passo decisivo em direção ao monoteísmo foi dado em 750 AEC, quando o rei israelita Jeroboão II morreu, e o reino norte de Israel ficou à beira da anarquia e sofrendo ameaças de invasão pelos assírios. Nesse clima de temor, três profetas Yahwistas surgiram, clamando que os hebreus abandonassem de vez o culto a outros deuses e se voltassem somente para Yahweh para que conseguissem proteção durante esses tempos turbulentos: Isaías, Amós e Oséas. Seu clamor de nada adiantou, já que as tribos do norte foram invadidas pelos assírios em 711 AEC. Mas suas palavras continuaram nas escrituras sagradas dos hebreus. Nessa época Yahweh já começa a ganhar outras características além da sanguinolência usual, principalmente porque cada um desses profetas atribuía à divindade aspectos pessoais concernentes a eles próprios. Assim, para Isaías, descendente da realeza, Yahweh tinha uma aura de nobreza. Para o pastor Amós, ele demonstrava preocupação para com as camadas inferiores da sociedade etc.

          Em 622 AEC um impulso ainda maior foi dado ao culto de Yahweh. O então rei, Josias era um devoto Yahweísta extremo, e descartava a visão tolerante em relação ao paganismo de seus predecessores. Ele se convenceu de que os problemas sociais do reino deviam-se a uma falta de devoção a Yahweh. Por isso ele deu início a uma reforma chamada de reforma deuteronômica, que foi basicamente o seguinte: seu alto sacertote, Hilkiah, alegou ter “descoberto” um livro perdido das leis hebraicas, que se dizia ter sido escrito pelo próprio Moisés. Esse livro era o Deuteronômio. Nele, é relatado que os hebreus haviam feito uma estrita aliança com Yahweh, descartando-se qualquer adoração a outros deuses. Era ordenado aos hebreus que destruíssem altares e ídolos pertencentes a outros deuses. A idolatria chega a ser punível com pena de morte. Os reformadores de Josias também reescrevem e editam alguns livros sagrados históricos dos hebreus, como Josué, Juízes e Reis, de modo a se adequarem à nova ideologia. Mais tarde os editores do pentateuco também adicionariam passagens que davam novas interpretações às antigas narrativas de J e D, de modo a moldá-las ao novo entendimento a respeito de Yahweh, que fica ainda mais sangrento. Foi nesse momento que foram inseridas passagens com a que Yahweh exige que Josué cometa genocídio contra os povos canaanitas que não adoravam exclusivamente a Yahweh.

          Embora se possa dizer que esse foi o embrião do monoteísmo cristão-judaico, ele ainda não estava completamente estabelecido. Passagens como a de Dt 5:7 (“Não terás outros deuses diante de mim”) ainda deixavam em evidência o reconhecimento até mesmo por Josias da existência de outras divindades passíveis de serem adoradas. Estritamente falando, isso ainda era politeísmo, porém uma espécie de politeísmo monolatrista, onde só um dos deuses existentes deveria ser reverenciado.

          Após a invasão de Jerusalém pelo babilônicos em 598 AEC, os hebreus foram deportados para o território de Nabucodonosor II, onde as religiões paganistas ainda eram exercidas. Os cultos religiosos eram fortemente associados aos territórios. Ao serem expulsos de sua terra e terem seu templo destruído, é bem provável que o culto a Yahweh exercido pelos judeus fosse desaparecer com o tempo. Essa situação desesperadora foi refletida por um dos profetas daquela época, Ezequiel, que cantava no salmo 137 “Como cantaremos a canção do Senhor em terra estranha?”. Parecia o fim de mais um culto, como tantos outros acabaram ao longo da existência humana. Uma mudança radical precisava acontecer para manter a crença em Yahweh viva entre os hebreus. E aconteceu.

          Durante o exílio um novo autor reformador surgiu entre os hebreus. Chamado pelos pesquisadores de Segundo Isaías, ele adicionou algumas palavras às do Primeiro Isaías, como: “Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus.” (Is 44:6). E a partir daí, tudo mudou. O monoteísmo havia nascido.

          Dessa nova cultura e entendimento, uma nova fonte sacerdotal apareceu, alcunhada de P, e a história israelita for reescrita mais uma vez. P reescreveu o Êxodo para dizer que o El Shaddai adorado por Abraão e o Yahweh adorado por Moisés eram o mesmo Deus (Ex 6:2-3). Todas as referências feitas a El Elyon são explicadas por P como sendo diferentes nomes dadas a mesma entidade, Yahweh, que era o deus único.O livro inteiro de Levítico é alterado. Genêsis 1 é inserido no livro, como uma versão monoteística da criação do mundo uma vez relatada pelos babilônicos. O Segundo Isaías reescreve as histórias míticas relativas a Marduk, como a derrota do dragão Tiamat, atribuindo-as a Yahweh (Is 51:9-10). Em suma, P e o Segundo Isaías remodelaram a Torá de modo que ela parecesse ter sido sempre monoteísta. Em 600 AEC, o deus cristão único havia sido concebido.

          Desculpe o tamanho do texto. Mas você pediu pra ler a tese, aí está ela. E eu ainda tive que deixar alguns detalhes de fora… Mas eu recomendo fortemente que você leia o livro dessa pesquisadora, bem como todas as fontes que ela elenca nele. Pode mudar sua percepção a respeito da Bíblia. Eu sei que
          mudou a minha… 🙂

          • Bom dia Pedro tudo Bem?

            Eu já conhecia essa tese, há uma grande diferença entre o deus dos Cananeus El Elyon, mais conhecido como El com o Deus dos Israelitas, YHVH. O que muitos não entendem é a relação com os idiomas falados pelos Semitas, conhecido com Idioma Semita ou Proto-Cananeu por serem uma lingua Semita tem semelhanças na escrita e na fala, mas a medida que as comunidades se desenvolvem a escrita e a fala se desenvolvem junto, porém com elementos sociais intrinsecamente ligados a sociedade em questão, por isso existe a semelhança nos nomes dos deuses. Eu tenho conhecimento dessa tese, mas essa não é a única tese relacionada a essa questão e não vai mudar a minha ideia sobre a bíblia, pois ao contrário da maioria das pessoas eu também tenho conhecimento histórico sobre esse assunto, mas devo admitir que é uma boa tese e se eu não tivesse o conhecimento que tenho sobre a tradição Judaica, o idioma, e os dados arqueológicos e antropológicos sobre a história dos Hebreus talvez esse texto poria duvidas sobre esse assunto(Y). Para concluir a Bíblia sempre foi Monoteísta estrita, diferente dessa tese, as pessoas que não têm o conhecimento do idioma muitas das vezes se confundem com a palavra Elohim por causa da partícula “im” que na maioria das vezes remete ao plural. Tanto é que o Shemá de Yisra’el foi escrito em 1473 a.C. Tem também o livro de Enoch que é um livro muito antigo, e não devemos desprezar os achados de Qumran. A ciência ainda trabalha para reconstruir dados históricos e todos os dias há novas descobertas que reconstroem a perspectiva histórica.

            Mesmo assim, agradeço as informações.

            Tenha uma boa semana(Shavua Tov)!

          • “Tanto é que o Shemá de Yisra’el foi escrito em 1473 a.C.” Há alguma fonte para essa alegação? Pois tudo que eu procurei sobre o Shemá indica que ele foi incluído na Torá junto com o Deuteronômio, logo seria do século VII AEC.

            E o livro de Enoch não contém nada que seja particularmente monoteísta. E os manuscritos do mar morto são recentes em comparação com os antigos textos judaicos. Se não me engano, o mais antigo deles data do século II AEC.

          • Bom dia Pedro,

            Em relação a Deuteronômio ter sido escrito em 1473 a.C, é uma tese de estudiosos e Teólogos, como você apresentou uma tese tenho te apresentado outras. Olha só esse vídeo https://www.youtube.com/watch?v=RNytPBFC32A#t=126

            Devemos lembrar que Israel foi destruído várias vezes na história, em 722 a.C a Assíria de Senaqueribe invadiu o Reino do Norte e o destruiu, em 605 a.C Judá foi invadido por Nabucodonosor e em 586 a.C Judá foi praticamente varrido do mapa, em 167 a.C o rei Selêucida Antíoco IV Epifânio proíbe a prática do Judaísmo e queima livros da Torah, em 70 d.C o governador Tito queima o Templo e vários documentos históricos, a tradição Judaica diz que antes da destruição de Jerusalém Judá haNasi reuniu alguns documentos da tradição que hoje formam o Talmud e são importantes para a Tradição. Em 135 d.C o imperador Adriano mandou varrer Israel do Mapa e mudou o nome de Jerusalém para Aelia Capitolina, e mudou o nome de Israel e da Judéia para Palestina. Um dos guias em nossas turnês a Israel é Zvi Rivai, um israelense cristão messiânico, que já fez consideráveis pesquisas sobre o assunto. Zvi nos informa que, antes do ano 135 d.C., os romanos usavam os termos Judéia e Galiléia para se referir à Terra de Israel. Quando Tito destruiu Jerusalém no ano 70 d.C., o governo romano cunhou uma moeda com a inscrição Iudea Capta, querendo dizer “a Judéia foi capturada”. O termo “Palestina” nunca foi usado nas designações romanas antigas.

            Sabemos muito bem que quando um rei antigo tomava uma terra que ele odiava muito ele procurava apagar os vestígios históricos do povo conquistado. Ainda haverão muitas descobertas arqueológicas em relação a esse assunto como estão acontecendo hoje, várias descobertas arqueológicas que estão mudando os livros de história.

            Existe também uma tradição dos Judeus e escribas que após compilarem os escritos antigos esses documentos eram enterrados, ocultados, etc… uma prova disso é a Guenizá do Cairo que é mais ou menos do séc de X a XIII, mas é uma evidência de uma tradição histórica, depois com as perseguições da ICAR com a Inquisição ficou difícil para um judeu guardar uma tradição.

            Analise esse link http://tempodofim2.tripod.com/Exodo.htm
            e esse http://bibliahebraica.com.br/wp-content/uploads/2010/09/Gueniza_do_Cairo.pdf

            Shavua Tov!

          • Ok. Vi todos os links aqui e nenhum deles parece desmentir a tese levantada pela Karen em seu livro. A estela de Ahmose (presumindo sua autenticidade) parece corroborar com alguns fatos descritos no Êxodo (que eu já não imaginava que fosse de todo fictício), mas não parece ter relevância nenhuma na datação da Shemá de Israel ou da confecção do Deuteronômio.

            Já os manuscritos de Guenizá foram datados como tendo sido elaborados nos séculos IX ao XII, segundo o próprio link que você passou, quando praticamente toda a Bíblia já havia sido compilada. Não vejo qual relevância qualquer um desses achados possa ter em desmentir o politeísmo hebraico inicial.

          • kkkk, pior que é mesmo, eu postei uma resposta que demorou quase 5 meses para ser aprovada, depois eu nem lembrava dela quando recebi um email com uma réplica, tomei um susto, mas é assim mesmo. Tenha paciência.(Y).

            Shavua Tov!

          • Pedro,

            São teses levantadas, os desenhos têm importância histórica sobre a cultura hebraica, criticar a bíblia por questões de semântica é algo natural, foi e é uma lingua muito complicada para se ler e entender, tanto é que foi necessário escrever Targumim para auxiliar o entendimento popular do Tanakh após a Galut. Fora o contexto histórico e politico.

            No caso da Guenizah do Cairo o intuito foi informar a tradição antiga em relação aos livros.

            Realmente, existem algumas teses que são verdadeiras como o caso do paganismo, tanto é que tanto a Bíblia, quanto a Tradição Judaica informa sobre isso a diferença é que o Monoteísmo existe antes do Politeísmo. AGORA ESSA TESE DE QUE NO PRINCÍPIO OS ESCRITORES DA BÍBLIA RELATAVAM A EXISTENCIA DE VÁRIAS DEIDADES NA CRIAÇÃO E QUE DEPOIS A IDEIA FOI ALTERADA É BALELA, primeiro que se essa informação fosse real a primeira ação a ser tomada era mudar o termo relacionado ao criador de ELOHIM para ELOAH, o termo ELOHIM mesmo utilizando o sufixo IM que deixa o termo no plural está relacionado a uma deidade única, o HAVAYAH, O SHEM HA’MEFORASH. Mesmo que eu tentasse explicar cada equivoco de tradução nem você e nem ninguém conseguiria entender cem por cento se não tentar aprender a Etimologia linguística hebraica que é muito importante, cada letra representa também um número e cada sequencia de número representa uma frase curta ou longa, tem um significado oculto, muito do conhecimento bíblico passa pela Guematria e a tradição Judaica em si que devem ser levados em conta, mas muita das vezes a resistência impede de enxergar o óbvio,

            A paz!!

          • Weverton, analisar os textos sagrados dos hebreus é somente uma das maneiras de se obter conhecimento histórico a respeito daquele povo. Mas nem de longe ele é ou deve ser o único. A historiografia dispõe de diversos outros recursos para pesquisar a maneira como uma sociedade vivia em determinada época. A análise de textos escritos é somente uma delas. Imagine que absurdo seria se daqui a dois mil anos, os pesquisadores históricos baseassem seu conhecimento a respeito da população do estado de Utah, nos EUA, somente no Livro de Mormon. Assim, imaginar que os hebreus sempre foram monoteístas somente porque alguns textos sagrados – que nem haviam sido escritos originalmente naquela época – assim o dizem, é simplesmente ignorar a realidade histórica para fazê-la se adaptar a uma crença prévia.

            E essa análise de textos certamente é feita por pessoa capacitadas a fazê-lo. As pessoas que defendem a tese de que a sociedade hebraica do período do Antigo Testamento era politeísta certamente devem entender a etimologia linguística hebraica para fazer afirmações desse tipo. Duvido muito que os historiadores e pesquisadores que fazem afirmações como essa, como Richard Friedman, já não tenham esquadrinhado cada palavra da Tanakh e dos Targumim.

          • Pedro,

            Você tem certeza que eles analisaram textualmente os escritos sagrados para chegarem a conclusão de que os Hebreus no princípio era politeístas?

            Se você me disser que em alguns períodos da história vários Hebreus se tornaram politeístas, aí eu te diria que é realidade, pois a Torah e a própria tradição diz isso.

            Existem teses que indicam que Abraão era politeísta por causa da localidade politeísta, eu te diria que pode até ser, mas não acredito nessa tese, existem alguns da própria tradição que acreditavam que Abraão era idólatra e que depois ele entendeu que só existia somente um Elohim(Deus), mas outros dentro da própria Tradição dizia que alguns filhos de Sem eram monoteístas, inclusive alguns dentro da Tradição acreditam que Melquisedeque, rei de Salém era Sem o filho de Noé.

            A Tradição história diz que Noé recebeu de Deus após o dilúvio Sete leis que foram e são princípios éticos em todo o mundo, ou seja, servem de base para leis no mundo todo.

            Não acredito que esses estudiosos devam ter tomado a etimologia das palavras bíblicas para entenderem o sentido da palavra Elohim, se tivessem feito entenderiam que essa palavra só pode ser entendida se for analisado o contexto frasal, ela pode significar vários deuses, como também pode estar relacionada ao ÚNICO DEUS(YHVH), ela pode significar alguém de GRANDE AUTORIDADE, e dependendo do contexto também é entendida como seres de grande autoridade e poder como ANJOS.

            Se levassem realmente a etimologia hebraica esses equívocos não teriam sido levantados. Noach era monoteísta, depois a terra se tornou politeísta. A Tradição diz que Sete era monoteísta, inclusive era chamado de Rei de Justiça, em Salém que em hebraico significa “Completo”, “Em Paz”, mais tarde essa cidade se tornou Jeru-Salém Habitação de Paz ou cidade de Paz.

            Entendo que precisamos de dados históricos como achados para comprovação e isso tem acontecido, várias histórias têm sido comprovadas através dos achados, não devemos desprezar os achados, mas daí desprezar a tradição só porque a data do Carbono 14 prevê escritos posteriores aos informados não quer dizer que a história é inverídica. Vou te dar um exemplo básico: Em uma casa o pai precisa escrever um livro de regras para que os filhos conheçam as suas regras?

            Mas quando esses filhos se tornam uma comunidade se torna necessário a criação de regras e o conhecimento histórico para que a Comunidade entenda o sentido original.

            O Fato de Abraão ter saído de um berço teoricamente pagão(comunidade) não significa que todos eram pagãos, o exemplo clássico é o Rei de Salém, conhecido como Umaleky(Rei) Tsedek(justo/justiça) Rei de Justiça que a tradição chama de Sem o antepassado vivo de Abraão que o abençoou em nome de El-Elyon, uma das metonímias de Tratamento de YHVH. Na bíblia existem inúmeras metonímias para não tomarem o nome de Deus em vão, já falei sobre isso aqui nesse canal, não lembro quando.

            Se outra divindade posteriormente tinha esse nome nessa mesma região não me surpreenderia, pois a lingua falada naquela época era a proto-cananeia, uma lingua anterior a do hebraico.

            Agora, duvido muito que tenham levado o hebraico realmente a sério.

            SDS.

          • Isso tudo que você está falando são só crenças particulares suas, influenciadas pela orientação religiosa que você recebeu e baseadas no seu entendimento pessoal das palavras em hebraico escritas na Tanakh. Mas como eu disse, a mera palavra das escrituras não é parâmetro suficiente para alguém imparcial determinar como viviam as pessoas daquela época, ainda mais porque essas palavras foram sendo modificadas ao longo dos séculos, por diversos doutrinadores com diferentes interesses. A questão mais relevante, e que os religiosos parecem ignorar, não é o que está escrito, ou o verdadeiro significado das palavras da Bíblia. É quem escreveu aquilo, quando e com que interesse. Nesse caso, os autores e o contexto da redação das escrituras são muito mais importantes que seu conteúdo.

            A maior parte da Tanakh que você ou qualquer outra pessoa lê hoje é uma cópia de uma cópia de uma cópia de uma cópia dos originais. E mesmo esses originais não foram escritos na época que eles supostamente relatam. O manuscrito original mais antigo do AT foi encontrado no Mar Morto e data do século I AEC. É a mesma coisa que eu escrever hoje, relatando como os índios viviam aqui no Brasil antes da invasão portuguesa, baseado apenas na tradição oral deles! Alguém realmente espera que essa história fosse fidedigna à realidade?

            “A Tradição história diz que Noé recebeu de Deus após o dilúvio Sete leis que foram e são princípios éticos em todo o mundo, ou seja, servem de base para leis no mundo todo.”

            Por favor, me diga que você sabe que nunca houve nenhum dilúvio.

            “…mas daí desprezar a tradição só porque a data do Carbono 14 prevê escritos posteriores aos informados não quer dizer que a história é inverídica.”

            Não, se uma história relatando um fato é escrita décadas ou séculos depois desse fato ter ocorrido, não quer dizer que ela seja inverídica. Mas certamente quer dizer que é muito improvável que ela seja totalmente verídica. Provavelmente há um quê de verdade nos relatos bíblicos. Toda lenda e todo mito religioso é normalmente baseado em fatos reais. Mas imaginar que tudo ocorreu exatamente da maneira como é relatado me parece, no mínimo, ingenuidade.

            ” Vou te dar um exemplo básico: Em uma casa o pai precisa escrever um livro de regras para que os filhos conheçam as suas regras?”

            Talvez não. Eu diria que depende do número de regras e da complexidade delas, mas, pelo bem da discussão, digamos que não seja necessário. E então façamos o seguinte experimento: deixe esses filhos passarem oralmente essas mesmas regras para seus filhos, depois para os filhos de seus filhos, e assim por diante, durante alguns séculos. Depois de 15 gerações, se alguém decidisse escrever essas regras no papel, pode ter certeza que não se pareceriam em nada com as regras originais que foram ditadas pelo patriarca da família…

          • Pedro,

            Os escritos de Qumran foram encontrados no II Séc antes de Cristo e em nada se difere dos manuscritos existentes hoje e foi encontrado em 1947.

            Eu posso apresentar o que for que você continuará com a mesma obstinação e vai continuar a dizer que as tradições e os escritos bíblicos são sem importância e que eu não penso pela minha cabeça, mas creio por imposição cultural.

            Tentaram provar que não existiu a travessia do mar vermelho, pois bem, Tecnologia foi fundamental na busca pelos vestígios após mais de 3 mil anos. O professor de hebraico antigo e arqueólogo Michael Rood está lançando um DVD em que promete mudar o entendimento da narrativa bíblicade Êxodo, em especial da travessia do Mar Vermelho.

            Tudo está documentado em um filme de aproximadamente duas horas, disponível em DVD e Blu-Ray, mas por enquanto apenas em inglês. Ele fez gravações de vídeo subaquáticas no local historicamente identificado como o ponto de travessia. E diz que encontrou formações de corais que se parecem com as rodas das carruagens egípcias, além de ossos humanos e outras evidências do relato do Antigo Testamento.

            Rood afirma: “Ateus zombaram da simples menção disso, religiosos modernos negam sua veracidade, especialistas afirmam que os locais tradicionais estão errados. Mas você verá [em vídeo] as evidências científicas e arqueológicas que ficaram preservadas em corais e pedras como testemunho para esta geração da travessia do Mar Vermelho e dos eventos no verdadeiro Monte Sinai”.

            Durante meses, Michael Rood e uma equipe internacional de cientistas e exploradores documentaram os achados arqueológicos que consideram um dos mais importantes da história da raça humana. Eles vasculharam o antigo “Yam Soph” (o moderno “Golfo de Aqaba” também conhecido como “Mar Vermelho”), usando câmeras submarinas robóticas que mostram um grande campo de batalha submarino, onde o que sobrou do exército de Faraó ainda permanece incrustado no fundo do mar.
            Segundo o arqueólogo, do exército que perseguiu o povo de Deus, estima-se que cerca de 20.000 carruagens foram destruídas naquele dia. Algumas formações de corais encontradas ainda hoje mostram, com a ajuda da tecnologia, que se tratam de vestígios de rodas com quatro pontos de sustentação, que são idênticas aos desenhos encontrados em tumbas egípcias do mesmo período.

            E mais, as rodas estão cobertas por uma fina camada de ouro, algo pouco comum, que lhes concedem uma identidade única. O coral, por natureza, não se desenvolve sobre o ouro, o que permite que mesmo depois de tanto tempo os vestígios sejam facilmente identificáveis.
            Além disso, ao longo da história, rodas de quatro, seis e oito raios foram usadas, mas as encontradas pela equipe são da 18 ª dinastia, ou seja, de 1.446 aC, quando acredita-se que o êxodo ocorreu.

            Apesar de não terem sido encontradas ainda provas consistentes sobre o Dilúvio estão também presente em muitas culturas antigas (algumas até anteriores ao Antigo Testamento): Sumérios, gregos, hindus, babilônicos, escandinavos, gauleses e até entre os chineses. Os achados arqueológicos provam que uma história é verdadeira, ou para que informações novas surjam, a ausência não significa que a história é mentirosa, muitas provas arqueológicas virão a tona.

            Para concluir, te aconselho a estudar a Tradição e a bíblia no hebraico, assim você terá como entender pela sua cabeça as informações, os melhores críticos estudam muito para criticar, existem versões do Talmud em Inglês, se possível aprenda o Hebraico bíblico para ler a versão em hebraico, o texto fará muito mais sentido. Eu fiz isso e não me arrependo, mesmo você dizendo que o meu conhecimento sobre a tradição e a bíblia é cultural, deixo bem claro que não é, fica a dica.

            Barúch Atá Adonai Eloheinu Mélech Ha’Olam!! Bendito Seja Tu, Eterno, Nosso D´us, Governante do mundo!!

          • Mas eu nunca disse que os escritos bíblicos são sem importância. Pelo contrário. Em um outro tópico aqui eu afirmei que eu reconheço que há coisas boas na bíblia, coisas que podem ser aproveitáveis para se viver bem. E tampouco acho que tudo que está escrito na Bíblia é fictício. Uma parte dela deve ser baseada na realidade, afinal, como eu disse, toda lenda e todo mito religioso são normalmente baseados em fatos reais. Cabe a nós analisarmos criticamente esses textos para separar o que é real do que não é, o que é apologético do que não é, o que é bom do que não é. Mas aceitar tudo que está escrito como se fosse a verdade absoluta não me parece ser a aproximação mais sensata a ser feita a esses escritos supostamente sagrados. E é para fazer isso que eu acho que é necessário haver imposição cultural. Se você apresentar o conteúdo da Bíblia para qualquer pessoa que nunca tenha tido contato com ele, acho que dificilmente ela o aceitaria como verdade absoluta, sem se questionar a respeito das partes que se contradizem, das que não fazem sentido, das que têm mais de uma interpretação e das que são simplesmente perversas.

            E eu não sei se a travessia do Mar Vermelho realmente aconteceu ou não. Pode ser que tenha acontecido. Sou totalmente a favor de estudos para se saber a verdade, os pesquisadores têm mais é que estudar os fatos históricos mesmo. Espero ansiosamente os resultados dessa pesquisa feita pelo Michael Rood, e, mais ainda, a revisão dessa pesquisa feita por seus pares, para garantir a imparcialidade, transparência e aferição dos dados.

            Mais ainda que se comprove que o povo hebreu em algum momento de sua história atravessou o mar vermelho e que o exército egípcio realmente os perseguiu, isso ainda não quer dizer que todo o conteúdo bíblico é verdadeiro e deve ser aceito sem questionamentos. Quer dizer apenas que, como era de se esperar, uma parte dos contos bíblicos tinha fundamento na realidade.

            E eu pretendo um dia estudar o hebraico bíblico, e também o aramaico, o grego, o árabe e o sânscrito. Mas isso infelizmente é um projeto futuro, agora não será possível.

          • Pedro,

            Que você consiga alcançar os seus objetivos, outras achados arqueológicos serão encontrados e no futuro conversaremos mais. Como eu te disse anteriormente eu tenho conhecimento tanto histórico quanto bíblico, além de ter experiências pessoais de grandes proporções.

            Espero que você encontre as respostas que procura, mas acho um pouco difícil.

            Shavua Tov!

      • Abraão era pagão, politeísta até ter seu encontro com Deus.
        A partir de então, instaura-se uma monolatria – diferente de politeísmo!!!
        Com as experiências do exílio, aí sim, instaura-se o monoteísmo tal qual o conhecemos. Foi um processo. A consciência do Deus único foi acontecendo com o passar do tempo. Normal.
        O progresso na revelação eh uma das características da Bíblia.
        Nós já recebemos tudo pronto;)

        • Ulisses,

          Com todo o respeito, você realmente lê a bíblia?
          De onde você tirou essa ideia de que Abraão era idólatra?

          O Deus de Noé era o Deus de Abraão, Noé era idólatra?
          O Deus de Sete era o mesmo Deus de Abraão, Sete era Idólatra?
          O Deus que Criou Adão e que era o Deus de Adão era o mesmo Deus de Abraão, Adão era idólatra?

          Adão adorava o Deus único e a terra se corrompeu com a idolatria, mas Deus ainda tinha Sete, Enoque, Matusalém e Noé, Deus levantou Noé que executou juízo sobre o Mundo antigo. Deus estabeleceu uma aliança com Noé, porém a Terra se corrompeu novamente, então Deus escolhe Abrão que já era seu Servo e escolhe a geração de Abrão que se tornou Abraão para ser um instrumento de benção para as nações.

          • Ulisses,

            A minha intenção não é ofender, não me entenda mal por favor, eu só quero entender a sua forma de pensar.

            A paz!

      • Caro amigo eu tenho que confessar que sou meio ignorante em na maioria dos assuntos inclusive da biblia, porem a minha fé e o contexto todo da biblia (só conferir na tradição judaica) leva a crer que Deus é único e só ele é digno de louvor honra e gloria.

        • Caro amigo ateu,não quero argumentar contra essa pesquisadora pois ela deve ter PHD e os caramba… mas como essa pesquisadora ”ex freira” explica o 1° mandamento: não teras outros deuses diante de mim. e o 4°… Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou….. – sendo que esse Deus do sabado é que criou tudo, sendo que ela fala que a quele bezerro de ouro era a adoração do povo judeu, sem do que quem respondia pelo ”povão” era Moises que tava la pegando de Deus os mandamentos?

          • É claro que o contexto todo da Bíblia leva a crer que deus é único e só ele deve ser adorado. Mas esse é o contexto de uma Bíblia moderna, essa que você vai em uma livraria, compra em português, leva pra casa e lê. Mas ela nem sempre foi assim.

            A Bíblia já teve diversas modificações ao longo das eras. Certamente a Bíblia que um cristão do século V, por exemplo, lia não era igual a essa Bíblia que você lê. E mais certo ainda, a Bíblia que um hebreu lia em 700 AEC não era nem um pouco parecida com as atuais. Nem era chamada de Bíblia, e nem mesmo era parecida com um livro. Naquela época a tecnologia literária mais comum eram os pergaminhos.

            Então, respondendo à sua pergunta, os mandamentos que ordenam a adoração a um só deus, ou qualquer outra passagem que corrobore com o monoteísmo, foram adicionados posteriormente, em determinada época, conforme a adoração a Yahweh se tornava a prioridade aos olhos dos sacerdotes hebraicos. Se você perceber, a redação do primeiro mandamento, no Êxodo, principalmente na versão original em hebraico, nem deixa explícito que há somente um deus. Pelo contrário, ela parece deixar transparecer que, embora haja outros deuses, os hebreus devem venerar somente a Yahweh, justamente por ele ser ciumento para com seu povo: “Porque não te inclinarás diante de outro deus; pois o nome do Senhor é Zeloso; é um Deus zeloso.” (Êx 34:14).

            E o mito da criação do Gênesis foi adicionado ainda depois, quando o monoteísmo já estava praticamente estabelecido, e foi baseado no mito babilônico da criação do mundo, com o qual os hebreus tiveram contato quando foram exilados após a destruição do primeiro templo. Porém, como agora eles basicamente viviam em um monoteísmo, essa criação foi também atribuída a Yahweh, que agora já era visto como o único deus existente. Mas isso já foi no século VII ou VI AEC, bem depois de as primeira partes da Bíblia terem sido escritas.

  2. A mesma diferença entre lua e Lua. A primeira é um substantivo, se refere a uma classe de coisas. O segundo é um nome próprio, se refere a um indivíduo dentre esta classe. Deus é o nome próprio dado em português para um dentre todos os deuses inventados.

    Mas da mesma maneira que o satélite Io de Júpiter não deixa de ser uma lua só porque existe uma lua chamada Lua, Zeus, Minerva, Alah, Rá, Thor, Wodan etc não deixam de ser chamados de “deus” só porque existe um deus chamado Deus.

  3. A paz esteja contigo Edson Vaz,

    Na verdade essa foi a forma dos tradutores da bíblia diferenciarem as deidades(deuses) dos gentios/Pagãos do Deus de Israel que na verdade tem um nome, porém por reverencia e obediência ao mandamento escrito em Êxodo 20:7… Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. Por essa razão os Judeus usavam metonímias e a mais conhecida é a palavra hebraica Adonai que Significa Senhor, por causa desse zelo os Hebreus abreviavam o nome de Deus que se resume em quatro letras que são conhecidas como Tetragrama Sagrado יהוה; ou seja, YHVH/YHWH que mais tarde foi transliterado para Yahweh/Yahveh, Iavé, Javé, Jeová, lembrando que essa transliteração está ligada ao tetragrama. Portanto essa diferenciação em português de colocar um d para divindades pagãs e D para o Deus de Israel foi opção do Tradutor, no hebraico a palavra usada para ambos é Elohim a diferença está nas metonímias usadas e no Tetragrama que equivale ao nome do Eterno YHWH.

    Espero tê-lo ajudado. A paz esteja contigo!

  4. Edson,
    “deus” eh um substantivo que pode ser usado como comum ou próprio. A Bíblia traz alguns nomos para Deus: Adonai, Elohim, El-Elyon. Cada um revela uma característica de Deus, metonimicamente. Entrentanto, faz parte dos nossos hábitos, usar a palavra “deus” simplesmente, pois no monoteísmo existe apenas um Deus. Daí usarmos a letra maiúscula. Na vdd, Deus é uma nome que não eh nomem, pois a palavra designa exatamente um ser poderoso. Existem nas mais diversas culturas, portanto, vários deuses, cada um com sua atribuição. Como cremos em apenas um, mantemos a palavra, mas usamos a letra maiúscula, enfatizando que esse “deus” eh o único Deus.

  5. A resposta é tão simples quando encontramos a palavra Deus em letra maiúscula na Bíblia esta se referindo ao Deus Todo Poderoso Jeová.
    Quando encontramos a palavra deus em letra minúscula se refere ao deus deste seculo que é satanás e os deuses feito por mãos de homens que são imagens e esculturas que são adoradas pelos seres humanos que são os idolatras. II Corintios 4:4
    nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus

  6. oi povo de deus eu estou escrevendo pra pedir ajuda a voces ,eu tenho 36 anos viuva tenho 5 filhos 4 do meu casamento e agora um bebe lindo e estou separada do pai da minha filha nao posso trabalha no momento. o meu pai que mim ajudava muita morreu e estou so com os meus filhos .eu sempre foi de trabalhar ja foi vigilante porteira e serviço gerais .um dos meus filhos esta com um doença grave que nao perminte eu de trabalho estou desesperada com o meu coraçao doendo nao possa compra nem pao pra ele o material de escola ja acabou os professores manda bilhete pra mim compra material de escola como eu vou compra .mim ajude em oraçao e um ajuda financeira pode ser qualquer valor de vai te abençoa a todos voces de ajuda a minha familia desta hora tambem triste pra mim o numero da minha conta da caixa economica federal agencia 1569 conta 01310904-4 ate com um real ja mim ajuda muito obrigada a todos que leu esta mensagem fique com deus.

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